Ruídos

Entendo, faz sentido, é uma opinião razoável, não o culpo... todavía, receio que tenha cometido um grave engano meu mavioso legente.

Talvez você esteja certo, entretanto, tendo a ter minhas objeções, suponho que tenha dado tal declaração ou por realmente acreditar ou pela curiosidade de ver o meu dito.

Na ocasião da sua pessoa ter sido impulsionada pela primeira opção, devo dizer que aprecio seu exercício de empatia, mas aqui ressalto uma incorreção sua: Esta não é uma história que a ti faz respeito, fico lisonjeado por investir tanto ao ponto de questionar a melhor opção a mim, por vezes, deve ter tido algum vislumbre, um paralelo, porém, esta não é uma história da qual você pode escolher e se integrar. Em síntese, esta é a constatação de um fato, um recorte da minha vida, ou do que eu acredito ser real, e nesta minha crença, pratiquei fazeres que não posso ocultar para a finalização, pois - para mim - aconteceu.

Caso tenha optado por conta da segunda alternativa, não se preocupe, a tentação é inerente a qualquer um, então não lhe incrimino. De certo, deleguei à minha falta de prudência como motora da narrativa, na qual aquilo que julgo ser a vida arquitetou, por isso ledor - reafirmo-ti sua inocência.

Obrigado, realmente obrigado, seja pela sua comiseração ou diligência. Sinto muito decepcioná-la prezada testemunha, mas não admito incumbir minhas ações a outrém, além de que, não tive tempo para tal raciocínio no tempo. Se tivesse, provavelmente seria consonante e guardaria um arrependimento, hoje não me puno pela ação tomada sem tino, pois esses pezares são corrosivos e eu odeio isso.

Veja bem contemplador, seu papel é imprescindível, graças a você que confirmo minha vontade, mas ela não lhe depende, por isso, segue-ti o rumo que é verdadeiro caso seja sua vontade e peço a você, minha sentinela, que não furte a minha autenticidade.